As fobias são reações emocionais e
físicas a objetos e situações temidas. Os sintomas da fobia incluem:
- Sentimentos de pânico, ameaça, horror ou terror;
- Reconhecimento de que o medo ultrapassa o limites
considerados normais bem como a atual ameaça de perigo;
- Reações automáticas e incontroláveis que
praticamente ultrapassam os pensamentos das pessoas;
- Batimento cardíaco acelerado, diminuição do
controlo da respiração, tremuras e um desejo oprimido de fugir à situação
– todas as reações físicas relacionadas com medo extremo;
- Tomada de medidas extremas para evitar o contacto com objetos ou as situações temidas. Causas
Fatores genéticos: Sabe-se que o pânico e a
agorafobia aparecem com maior prevalência em determinadas famílias. Embora parte
desses sintomas possa ser adquirido por aprendizagem, já que as crianças
observam e imitam os comportamentos dos pais, há estudos genéticos que apontam
para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem.
Crianças de pais com pânico e/ou agorafobia, adotadas por pais sem a doença,
têm maior probabilidade de desenvolver, do que aquelas cujos pais biológicos
são saudáveis; Crianças de pais com pânico e/ou agorafobia, adotadas por pais
com a doença, não têm tendência para vir a desenvolvê-la. Irmãos gêmeos têm
maior probabilidade de ter a doença do que irmãos não gêmeos.
Experiências marcantes de vida: Apesar de provadas as causa
genéticas da doença de pânico e fobias, há doentes em cuja história familiar
não se encontram outras pessoas com a doença. Segundo várias teorias
psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de
aprendizagem da doença. Assim, se a pessoa experimenta grande ansiedade ao
lidar com determinada situação e essa ansiedade diminui quando foge dela, o
indivíduo tenderá a evitar a circunstância desencadeadora da ansiedade ou
circunstâncias semelhantes, gerando comportamentos fóbicos. Em resumo, parece
haver uma interacção entre factores genéticos, bioquímicos e psicológicos no
desenvolvimento da doença de pânico e dos comportamentos fóbicos.
·
1)
Aracnofobia: medo de aranhas;
·
2)
Sociofobia ou antropofobia: medo de pessoas ou situações sociais;
·
3)
Aerofobia ou aviatofobia: medo de andar de avião;
·
4)
Acrofobia: medo de alturas;
·
5)
Brontofobia: medo de tempestade/trovões;
·
6)
Necrofobia: medo de morrer;
·
7) Agorafobia: medo de
espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shoppings e locais de shows;
·
8) Claustrofobia: aversão a
lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até
mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;
·
9) Glossofobia: pavor de
falar em público/de dar palestras.;
·
10) Hidrofobia: terror de
água, de entrar em piscinas ou de nadar no mar.;
·
11) Hematofobia: medo de ver
sangue;
·
12) Nictofobia : medo da
noite ou da escuridão;
·
13) Zoofobia: pavor a
animais.
1) Botanofobia:
medo de plantas;
2) Clinofobia: medo de camas ou de se deitar;
3) Sofofobia: medo de aprender;
4) Vestifobia: medo de roupas ou de se vestir;
5) Araquibutirofobia: medo de que se incrustem na gengiva ou no palato a pele que envolve o amendoim, pipoca ou outro componente que adere ao palato como doces compactos;
6) Bibliofobia: medo de livros;
7) Eufobia: medo de ouvir boas notícias;
8) Melofobia: medo de música;
9) Aurofobia: medo de ouro;
10) Coulrofobia: medo de palhaços.
2) Clinofobia: medo de camas ou de se deitar;
3) Sofofobia: medo de aprender;
4) Vestifobia: medo de roupas ou de se vestir;
5) Araquibutirofobia: medo de que se incrustem na gengiva ou no palato a pele que envolve o amendoim, pipoca ou outro componente que adere ao palato como doces compactos;
6) Bibliofobia: medo de livros;
7) Eufobia: medo de ouvir boas notícias;
8) Melofobia: medo de música;
9) Aurofobia: medo de ouro;
10) Coulrofobia: medo de palhaços.
Tratamento:
Qualquer
tipo de fobia que interfira na vida diária de uma pessoa e que cause extrema
inabilidade deve ser sujeita a tratamento. Com tratamento adequado a vasta
maioria de pacientes com fobias pode ultrapassar completamente os seus medos e
estar livre dos sintomas durante muitos anos, se não para toda a vida. Um
especial relevo deve ser dado à utilização da terapia cognitivo – comportamental,
medicação ou a combinação de ambas. Na
terapia comportamental, o paciente com fobias com a ajuda de um terapeuta
comportamental e inserido num programa planeado, enfrenta o objeto ou situação
temida e gradualmente vai aprendendo a forma de conseguir controlar as reações
de medo físicas e mentais. Pela confrontação do objeto de medo em substituição
da evitação do mesmo, o fóbico perde o medo e terror que um dia já sentiu em
relação a esse mesmo objeto ou situação. A medicação é utilizada para controlar
a experiência de pânico vivida durante a situação fóbica, bem como pela
ansiedade causada pela antecipação da situação. Deste modo, é muitas vezes
utilizada para tratar a fobia social e a agorafobia. A conjunção de ambos os
métodos terapêuticos parece ser aquela que preconiza maiores taxas de sucesso. O
tratamento mais frequente para fobias é um tipo de terapia comportamental
cognitiva chamada terapia de exposição. Este tratamento é bastante eficaz, de
acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, cerca de 75% das pessoas
ultrapassam as suas fobias com este tipo de terapia. Na terapia de exposição, o
indivíduo é exposto, num ambiente seguro e controlado, ao seu objeto ou
situação provocadora de medo. Isto é feito de forma gradual. Combinada com técnicas
de relaxamento, esta terapia é muito eficaz e proporciona ao indivíduo um
sentimento de controlo. Algumas fobias, como a fobia de aviões ou de conduzir,
são tão comuns que existem profissionais especializados no seu tratamento. O
número de tratamentos dependerá da intensidade da fobia, mas o tratamento é
quase sempre de pouca duração.
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