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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Glossofobia (medo de falar em público)




O medo sempre teve papel importante na adaptação e na obrevivência humana. É o medo que nos faz fugir de situações perigosas. Sentir medo é normal, e não caracteriza uma fobia.  A fobia é um medo excessivo, que permanece por muito tempo, em relação a um objeto ou uma situação, ou até mesmo pela antecipação de uma situação por meio do pensamento (uma resposta de ansiedade). O que levaria o fóbico a um comportamento de esquiva. Assim, observamos que a diferença entre sentir medo e uma fobia está na intensidade e na frequência. Existem diferentes tipos e subtipos de fobias que possuem características muito diferenciadas. Um tipo de fobia que retrata um dos maiores temores dos profissionais da atualidade é a glossofobia. A glossofobia é um termo pouco conhecido, vem do grego glossa (língua) e fobia (medo), é o medo falar em público (timidez). Muitas vezes a simples ideia de fazer uma apresentação em público, traz uma intensa ansiedade e se manifesta na comunicação verbal e não verbal, provocando aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, dilatando as pupilas, causando rigidez no pescoço e nas costas, provocando sudorese, secura na boca. A voz pode ficar tensa e tremula, expandem-se as vogais alongadas, gagueiras e o famoso “branco”. Considerando que a glossofobia é um reflexo aprendido, uma das formas de tratamentos seria através de programas ou exercícios específicos criados para dessensibilizar este comportamento.
Algumas dicas para diminuir a glossofobia:
1. Prepare seu conteúdo
É importante saber qual será sua audiência para poder adaptar seu conteúdo a ela. Uma apresentação que deu certo em uma turma de alunos do ensino médio pode não funcionar com estudantes de pós-graduação. Conheça seu público, o que eles estudam, o que eles gostam, o que eles querem saber.
2. Pratique
Praticar nunca é demais. Apresente na frente do espelho ou para seus amigos e peça feedback. Veja se você está dentro do tempo previsto. A melhor dica de todas é filmar sua apresentação: nela você pode avaliar sua fluência, suas pausas, sua voz, seus gestos, sua postura. Cada apresentação é uma oportunidade para aprendizagem e você aprenderá mais se puder se assistir depois.
3. Questione seus pensamentos do tipo “E se…”
E se você tropeçar e cair? E se você esquecer o conteúdo? E se rirem de você? Mesmo que imprevistos aconteçam, você sobreviverá. É normal ficarmos ansiosos mas com o tempo a ansiedade passa. Cinco minutos depois a audiência não vai lembrar o quanto você estava nervoso mas sim como foi a apresentação.
4. Use a imaginação
Não pense apenas no lado negativo da coisa. Imagine-se mais confiante. Pense em você chegando na sala ou no auditório sorridente, com uma postura confiante, compartilhando seu conhecimento. E se os pensamentos negativos voltarem, imagine-se solucionando os problemas.
5. Foque no seu material
Quando estiver lá na frente, concentre mais no seu material e menos no que você está sentindo. Logo você esquecerá que estava nervoso. Foque em dar o seu melhor e ajudar sua audiência.
6. Respire
Esta dica eu recomendo não só para quem vai falar em público mas sim para todos os ansiosos e pode ser feita antes da apresentação ou algumas vezes ao dia. A respiração diafragmática aliada ao controle respiratório te ajudará a absorver maiores quantidades de oxigênio, diminuindo a ansiedade. O ideal é encher o pulmão de ar, segurar por alguns segundos e soltar levemente, como se estivesse assoprando por um canudo.
7. Evite cafeína
A cafeína é uma substância estimulante. Ela pode te ajudar a despertar, mas se você é uma pessoa ansiosa ou agitada, ela pode te atrapalhar no restante do dia. Se você precisa se acalmar é recomendado evitar o café e outros chocolates ou bebidas que contenham cafeína. Prefira tomar água ou algum chá.
8. Enfrente a situação
Quanto mais você evitar ter que falar em público, mais difícil se tornará da próxima vez. É melhor enfrentar a apresentação de uma vez, aprender com ela, e a próxima será um pouco mais fácil. É somente com a prática que novos comportamentos se tornam hábitos.
Texto adaptado

6 comentários:

  1. Ah super curti esse post.. eu tenho pavô de falar em publico, sofro muito com isso!!

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    1. Cara Liliane,existem milhares de pessoas com essa fobia, embora muitos desconhecem o tratamento.

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  2. Realmente, não é fácil falar em público, mas toda fobia, sim, qualquer tipo de medo pode ser superado com a ajuda do Criador. Ore a Deus pedindo coragem!

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  3. Gostei do post. Eu tenho pavor em falar , quando to apresentando algum trabalho de escola , fico muito nervosa , começo a tremer , gaguejo , meu coraçao fica batendo rapido , eu simplesmente odeio falar em publico

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  4. Eu tenho 12 anos e tenho glossofobia desde sempre :'(
    Eu fico roendo os lábios (tipo, mastigando), aí eu gaguejo, meu coração fica batendo mais rápido, e eu fico tonta e minha voz fica rouca e eu pálida. Difícil -----'

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  5. Ah, eu entendo vcs. Tenho 24 anos e sou Glossofobico desde criança. Na escola era aquele sufoco nas apresentações de trabalho. Hoje sou biologo e as vezes dou aulas de educação ambiental em escolas (outros biologos do meu grupo falam também, eu falo por uns 4 ou 5 minutos). Fico nervoso? Sim, fico, principalmente no começo - começar a falar (os primeiros 30 segundos) é sempre a parte mais dificil, pelo menos pra mim. Mas depois, se eu dominar bem o assunto, consigo ja controlar o nervoso, pois ñ me preocupo com minha imagem no momento, e sim com as informações que estou passando as pessoas, como o texto muito bem informou. Hoje eu sei que não é vergonhoso ficar nervoso, sentir um frio na barriga, uma tremedeira. O que a gente não pode é deixar isso dominar a gente na hora de falar em publico. E o segredo é justamente dominar (ou treinar) bem o assunto que vc fala e focar naquilo que vc quer transmitir. E o mais importante: enfrentar o medo. Quando a gente enfrenta, o nervosismo não vai 100% embora, mas diminui aceitavelmente.

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