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sábado, 10 de novembro de 2012

O GRANDE DIA ESTÁ CHEGANDO

O grande dia está chegando, o dia do troféu, chegamos ao estágio mais alto do cume de um monte de onde se descortinam vários caminhos. Caminhos que serão percorridos de acordo com a vocação e as escolhas de cada um. Está chegando o dia do fim, e também o dia do começo.... Tudo está pronto para começar. E a vida aguarda os novos artistas. E o mundo está sedento do talento daqueles que fizeram da sua vida a arte de aprender, de buscar um novo horizonte para sua vida. Daqueles que romperam com as barreiras do medo pela busca do conhecimento e que agora saem da gruta sem medo de enfrentar as feras que surgirem pelo caminho. Estão sem medo porque agora estão armados... Estão armados, armados de valores, de conhecimento, de amor. O tempo passou rápido demais. No começo, movia-se devagar. Os primeiro dias. Os primeiros contatos, tudo era novidade. Cada novo momento parecia difícil de ser aprendido. As notas foram ganhando sonoridade. O som agradável foi contagiando toda a academia. E os atores da vida foram crescendo, tal qual aurora que todos os rincões do mundo. E essa luz que vinha das conversas, dos risos, das pequenas discussões, das descobertas que faziam da academia um espaço de magia. E todo o reino era tomado por um sentimento único de esperança. Passamos momentos de tensão, períodos de dificuldades, horas e problemas que pareciam nunca passar. Mas estávamos ali, firmes em nossos propósitos, perseverantes, e principalmente com muita fé em Deus, pois sabíamos que este momento iria chegar. Valeu a pena todo o sacrifício que passamos na nossa jornada até aqui. O sonho, agora está mais vivo do que nunca. A caverna já cumpriu sua missão. Não é possível mais viver em seus seguros espaços. É preciso sair para o mundo. É preciso deixar na caverna tantos momentos lindos que marcaram nossa história. É preciso levar da caverna os sentimentos corretos. A determinação de não nos acomodarmos com o que esta acontecendo de errado. Aprendemos que nunca deveríamos negligenciar os nossos valores, os nossos ideais. E seremos fieis a essa vocação. Estamos prontos. Saudosos de um passado recente. Mas prontos. Podem abrir as cortinas.


PARABÉNS A SEGUNDA TURMA DE PSICOLOGIA DA FACULDADE DE ROLIM DE MOURA – FAROL.


Não somos os melhores nem os piores, somos apenas diferentes!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Testes Psicológicos

OS TESTESPSICOLÓGICOS E SUAS PRÁTICAS

Por Valdeci Gonçalves da Silva

A Psicologia contemporânea parece confundir-se com a aplicação dos testes e, em alguns casos, julga-se que, sem esse tipo de instrumento, o psicólogo não seria capaz de fazer qualquer afirmação científica do comportamento humano. Talvez seja pelo fato das ciências serem conhecidas por suas técnicas que lhes permitem aplicações e resultados visíveis. Assim, como o público tende a ver os antibióticos como capazes de curar todas as infecções, por analogia, também à considerar os testes como recursos infalíveis para conhecer as pessoas e suas aptidões. No entanto, assim como o médico é obrigado a conhecer a potencialidade dos remédios e a levar em conta suas contra-indicações, da mesma forma o psicólogo deve saber, não apenas as vantagens dos testes, mas, também os limites de sua utilidade e validade. Do contrário, correrá o risco de apresentar diagnósticos falsos ou deformados, pois estariam baseados em resultados falhos e incompletos.
Os testes psicológicos não consistem numa exemplar neutralidade e eficácia em 100% nos seus resultados, mas isto não implica que os mesmos devam ser dispensados. Desde que atendidas as pré-condições de sua aplicação, e que o psicólogo examinador tenha conhecimento, domínio da aplicação e da avaliação, os testes se instalam como referencial que elimina boa parte da “contaminação” subjetiva das suas percepção e julgamento. É importante ressaltar a condição dos testes como mais um recurso que auxilia o profissional na compreensão e fechamento das considerações a respeito de um examinando, seja em processo seletivo (exame psicológico ou psicotécnico), avaliação psicológica e psicodiagnóstico.

II - CONCEITUAÇÃO DOS TESTES PSICOLÓGICOS

Os testes psicológicos, da forma que se conhece hoje, são relativamente recentes, datam do início do século XX. Um teste psicológico no sentido epistemológico consiste numa tarefa controvertida, porque dependerá de posições e suposições de caráter filosófico. Para Cronbach (apud PASQUALI, 2001), um teste é um procedimento sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas(p.18).Em outras palavras, um teste psicológico é fundamentalmente uma mensuração objetiva e padronizada de uma amostra de comportamento. Uma verificação ou projeção futura dos potenciais do sujeito. O parâmetro fundamental da medida psicométrica são as escalas, os testes, é a demonstração da adequação da representação, isto é, do isomorfismo entre a ordenação dos procedimentos empíricos e teóricos. Enfim, explicita que a operacionalização dos comportamentos (itens), corresponda ao traço latente1.