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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Psicologia Escolar e Educacional


Por  Mitsuko Aparecida Makino Antunes
Abordar a história, os compromissos e as perspectivas da Psicologia Escolar e Educacional significa tratar de três dimensões fundamentais de seu estatuto como área de conhecimento articulada a um campo de prática social. A natureza dessa relação se expressa, pelo menos, em duas dimensões: a psicologia educacional como um dos fundamentos científicos da educação e da prática pedagógica e a psicologia escolar como modalidade de atuação profissional que tem no processo de escolarização seu campo de ação, com foco na escola e nas relações que aí se estabelecem. Dada a complexidade e a multiplicidade dessas questões, seu estudo comporta um amplo espectro de focos possíveis, tornando necessária uma delimitação que implica a opção por alguns caminhos em detrimento de outros, que podem ser abordados em outras oportunidades. Numa perspectiva mais ampla, poder-se-ia tratar a Psicologia Escolar e Educacional por algumas de suas articulações mais antigas. A Grécia Antiga, entre outras civilizações, constitui-se numa rica fonte de estudos, por sintetizar, em sua produção filosófica, a teoria do conhecimento, as idéias psicológicas e as propostas sistemáticas de educação da juventude e sua correspondente ação pedagógica. É possível, nessa perspectiva, estudar Protágoras e os sofistas, Pitágoras e a escola pitagórica, Sócrates e a maiêutica, Platão e a Academia, Aristóteles e o Liceu, entre muitos outros. Por esse mesmo foco é possível estudar o pensamento medieval, em que filosofia/teologia, educação/pedagogia e idéias psicológicas permaneceram intimamente articuladas.
A modernidade trará uma complexidade que amplia muito o espectro de análise dessas relações, proporcionando um campo quase  incomensurável de estudos, que estende para a contemporaneidade suas determinações e nela se faz presente. Em última análise, pode-se afirmar que a relação entre psicologia e educação, sobretudo em suas mediações com as teorias de conhecimento, é algo que acompanha a própria história do pensamento humano e constitui-se como complexo e extenso campo de estudo. Esta não é a perspectiva que será aqui tratada, mas reiterá-la é necessário para indicar a complexidade e a totalidade da qual faz parte o foco sob o qual a Psicologia Escolar e Educacional será abordada neste texto, qual seja, a Psicologia Escolar e Educacional no Brasil. O presente texto compõe-se de uma discussão inicial sobre alguns pressupostos do estatuto da Psicologia Escolar e Educacional, uma breve história das relações entre psicologia e educação no Brasil e um ensaio sobre s compromissos e as perspectivas  colocadas para a construção de uma Psicologia Escolar e Educacional comprometida socialmente com os interesses da maioria da população. Estatuto da Psicologia Escolar e Educacional: alguns pressupostos Essa discussão exige, antes de mais nada, a explicitação de alguns conceitos presentes nos termos da expressão Psicologia Escolar e Educacional. Entendemos educação como prática social humanizadora, intencional, cuja finalidade é transmitir a cultura construída historicamente pela humanidade. O homem não nasce humanizado, mas torna-se humano por seu pertencimento ao mundo histórico-social e pela incorporação desse mundo em si mesmo, processo este para o qual concorre a educação. A historicidade e a sociabilidade são constitutivas do ser humano; a educação é, nesse processo, determinada e determinante. A escola pode ser considerada como uma instituição gerada pelas necessidades produzidas por sociedades que, por sua complexidade crescente, e mandavam formação específica de seus membros. A escola adotou ao longo da história diversas formas, em função das necessidades a que teria que responder, tendo sido, em geral, destinada a uma parcela privilegiada da população, a quem caberia desempenhar funções específicas, articuladas aos interesses dominantes de uma dada sociedade. Essa realidade deve ser, no entanto, compreendida também a partir de suas contradições,  sobretudo a concepção de escola como instância que se coloca hoje como uma das condições fundamentais para a democratização e o estabelecimento da plena cidadania a todos, e que, embora não seja o único, é certamente um dos fatores necessários e contingentes para a construção de uma sociedade igualitária e justa. Sob essa perspectiva, a escola, tal como nós a concebemos, tem como finalidade promover a universalização do acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade, criando condições para a aprendizagem e para o desenvolvimento de todos os membros da sociedade.

sábado, 20 de outubro de 2012

O que é neuropsicologia?


Por Vitor Geraldi Haase
A neuropsicologia nasceu na segunda metade do Século XIX quando neurologistas e psiquiatras europeus e norte-americanos começaram a estudar sistematicamente o comportamento de pessoas com os mais diversos tipos de lesões cerebrais e doenças neuropsiquiátricas. No Século XIX existia, e em alguns países como a Alemanha ainda existe uma especialidade denominada neuropsiquiatria (“Nervenheilkunde”). “Nervenarzt” ou “médico de nervos” é o título de um periódico tradicional na Alemanha. Em outros países a neurologia cognitiva ou comportamental é a especialidade médica contemporânea que participa da área interdisciplinar de conhecimento denominada neuropsicologia. As observações clínicas realizadas no Século XIX demonstraram que lesões em determinadas regiões do cérebro se correlacionavam com certas alterações do comportamento e da cognição. P. ex., se uma pessoa sofre isquemia numa região lateral, inferior e posterior do lobo frontal esquerdo (a área de Broca) ela poderá apresentar um quadro de afasia caracterizado por perda de fluência na fala, dificuldades articulatórias, dificuldades com a sintaxe, prejuízo ao uso de flexões verbais, preposições e conjunções com preservação do uso de substantivos e adjetivos além de preservação relativa da capacidade de compreensão oral, constituindo uma síndrome conhecida como afasia de Broca. Por outro lado, se uma pessoa sofre isquemia em uma região lateral, superior e posterior do lobo temporal esquerdo (a área de Wernicke), poderá apresentar um quadro de afasia caracterizado por fala abundante porém desprovida de significado, sintaxe quase normal, escassez de substantivos e adjetivos e melhor uso de verbos, preposições e conjunções, além de dificuldades acentuadas na compreensão oral. Esse quadro é conhecido como afasia de Wernicke. Mais adiante serão discutidas as principais síndromes neuropsicológicas que comprometem o cérebro em desenvolvimento. A neuropsicologia é, portanto, a disciplina científica e clínica que estuda as relações entre cérebro e comportamento. O método da neuropsicologia é a correlação anátomo-clínica ou correlação estrutura-função: os achados sobre o comportamento e atividade cognitiva do paciente são correlacionados com modelos de localização funcional no cérebro. Os objetivos da neuropsicologia são de dupla natureza: a) localizar a lesão em termos de um modelo de correlação estrutura-função; b) obter informações sobre o perfil de funções comprometidas e preservadas para orientar o processo de reabilitação.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Por Ana Almada

Contribuições Teóricas: Sigmund Freud, Erik Erikson, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Konrad Lorenz, Henri Wallon, Burrhus F. Skinner, Albert Bandura, Urie Bronfenbrenner, Arnold Gesell.

SIGMUND FREUD (1856-1939)
Propõe, à data, um novo e radical modelo da mente humana, que alterou a forma como pensamos sobre nós próprios, a nossa linguagem e a nossa cultura. A sua descrição da mente enfatiza o papel fundamental do inconsciente na psique humana e apresenta o comportamento humano como resultado de um jogo e de uma interacção de energias. Freud contribuiu para a eliminação da tradicional oposição básica entre sanidade e loucura ao colocar a normalidade num continuum e procurou compreender funcionamento do psiquismo normal através da génesis e da evolução das doenças psíquicas. Estudo do desenvolvimento psíquico da pessoa a partir do estádio indiferenciado do recém-nascido até à formação da personalidade do adulto. Muitos dos problemas psicopatológicos da idade adulta de que trata a Psicanálise têm as suas raízes, as suas causas, nas primeiras fases ou estádios do desenvolvimento. Na perspectiva freudiana, a “construção” do sujeito, da sua personalidade, não se processa em termos objectivos (de conhecimento), mas em termos objectais.  
O objecto, em Freud, é um objecto libidinal, de prazer ou desprazer, “bom ou mau”, gratificante ou não gratificante, positivo ou negativo. A formação dos diferentes estádios é determinada, precisamente, por essa relação objectal. (Estádios: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital). A sua teoria sobre o desenvolvimento da personalidade atribui uma nova importância às necessidades da criança em diversas fases do desenvolvimento e sobre as consequências da negligência dessas necessidades para a formação da personalidade. 

ERIK ERIKSON (1904-1994) 

 A teoria que desenvolveu nos anos 50 partiu do aprofundamento da teoria psicossexual de Freud e respectivos estádios, mas rejeita que se explique a personalidade apenas com base na sexualidade. Acredita na importância da infância para o desenvolvimento da personalidade mas, ao contrário de Freud, acredita que a personalidade se continua a desenvolver para além dos 5 anos de idade. No seu trabalho mais conhecido, Erikson propõe 8 estádios do desenvolvimento psicossocial através dos quais um ser humano em desenvolvimento saudável deveria passar da infância para a idade adulta. Em cada estádio cada sujeito confronta-se, e de preferência supera, novos desafios ou conflitos. Cada estádio/ fase do desenvolvimento da criança é importante e deve ser bem resolvida para que a próxima fase possa ser superada sem problemas. Tal como Piaget, concluiu que não se deve apressar o desenvolvimento das crianças, que se deve dar o tempo necessário a cada fase de desenvolvimento, pois cada uma delas é muito importante. Sublinhou que apressar o desenvolvimento pode ter consequências emocionais e minar as competências das crianças para a sua vida futura."Human personality in principle develops according to steps predetermined in the growing person's readiness to be driven toward, to be aware of and to interact with a widening social radius".

domingo, 7 de outubro de 2012

PSICOLOGIA E POLÍTICA

Excelente texto, vale a pena conferir
 
Por Antonio Carlos de Araujo
 
Talvez não haja nenhum outro assunto que cause mais náuseas nas pessoas do que a discussão política. Porém, nenhuma outra ciência que se encarregue das relações do estado com o cidadão adentra tão profundamente a vida do indivíduo. De uma hora para outra, podemos ser ceifados de nosso trabalho ou moradia seja por um decreto ou ainda algum desastre na conjuntura política e econômica. Embora muito se tenha falado no papel social do psicólogo, o tão famoso “agente de mudança”, a verdade é que a psicologia sempre se omitiu de uma visão crítica da política. Como as relações individuais são um micro desta última, logo concluímos a grande lacuna que a psicologia desenhou em sua história. Os primeiros regimes socialistas após a revolução de 1917 na RÚSSIA, viam com aversão a psicologia, classificando-a de pequeno-burguesa do ponto de vista do materialismo histórico e científico. O fato que jamais foi levantado, é que ambas as instâncias perderam pelo não entrosamento; a psicologia perdeu a oportunidade de uma visão dialética e politizada do ser humano, e a era revolucionária perdeu a oportunidade de tratar o ódio após a conquista do poder, que resultou na transformação do sonho de igualdade em regimes repressores e totalitários.
Até mesmo Sigmund Freud salientou em sua obra que a extinção das classes sociais resultaria na competição sexual pelo parceiro do outro, pois o ser humano nunca abdicaria de sua ambição inata. Embora tal fato seja verdade, a visão de FREUD sobre o marxismo era míope, pois se a propriedade privada era um roubo, e todos a desejam, o correlato de tal fenômeno seria a supremacia do ego. Vemos tal fato em nossa atualidade na vaidade, narcisismo, academias, anabolizantes e toda a indústria da estética. A revolução é o desespero psicológico que arregimenta pessoas para que despertem algum tipo de sensibilidade perante injustiças que já nos acostumamos. É um clamor de união compensatório de diversos processos psicológicos de rejeição e abandono sublimados num ideal maior. Sua eficiência sempre dependerá da crítica e autocrítica constantes, assim como impedir a tentação de exacerbar o poder.
Qualquer movimento não tem sua origem no problema em si, mas a união inconsciente de pessoas assoladas pela raiva, ódio, protesto que serão canalizados futuramente pelo que se convencionou chamar de liderança. É engraçado e estranho como a psicologia ficou apenas no individual, não estudando tais fenômenos, a política apenas vendo a superficialidade do macro, omitindo todas as raízes psíquicas que motivam as pessoas para atuarem em determinadas frentes de luta.

sábado, 6 de outubro de 2012

Enfraquecendo o Choro Operante

Por Thiago Rodrigues da Rocha

            Pode-se afirmar que no início da vida o choro ocorre, em sua maior parte, por meio de um conjunto de respostas reflexas, envolvendo principalmente contrações do diafragma. Tais choros são contíguos à privação de reforçadores primários. Com o tempo surgem variações na forma como ocorrem os prantos, suas motivações assumem outros contornos, variam também as entonações dos gritos.
A princípio, quando em privação de alimento, a criança chora e sua mãe lhe fornece alimento, saciando-a. Juntamente a essa saciação recebe atenção e carinho, que posteriormente adquirem função reforçadora. Com o tempo a criança se desenvolve e seu repertório comportamental torna-se mais complexo, e uma série de comportamentos passa a ser reforçada por reforçadores condicionados. O choro, aos poucos, passa a constituir-se também por respostas operantes.
            Alguns choros parecem ser quase totalmente operantes, e nem sempre são fortalecidos por reforço primário. Um dos mais poderosos reforçadores condicionados que podem estar ligados com a origem e manutenção do choro operante é a atenção, fornecida pelo contato social.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que é a psicologia social?

 
A Psicologia Social é uma ciência empírica, que utiliza métodos diversificados de pesquisa para o estudo sistemático do comportamento social humano, como forma de responder perguntas básicas sobre a natureza humana. Assim o GEPS adota uma definição clássica para delimitar o campo, segundo a qual a Psicologia Social é o estudo científico de como os pensamentos, sentimentos e comportamentos das pessoas são influenciados pela presença - concreta ou imaginada - de outros indivíduos.
Trata-se de um ramo da psicologia que, com base em uma perspectiva ampla do comportamento humano, busca extrair sentido das interações entre as pessoas em contextos sociais, ou seja, nas interações entre amigos, nas relações amorosas e nas relações interpessoais que ocorrem no trabalho, na escola ou na rua.
Figuram entre os temas de interesse da Psicologia Social fenômenos como os processos de grupo, a atração interpessoal, o comportamento prosocial (por que as pessoas ajudam umas às outras), o preconceito, o estereótipo, a agressão, entre outros. A Psicologia Social começou a se desenvolver na primeira metade do século XX, mas tornou-se um campo consolidado de estudo somente a partir das décadas de 1950 e 1960, com o estudo científico dos pensamentos, sentimentos e outros fenômenos.
Nas décadas de 1970 e 1980, foi de grande importância para a Psicologia Social o progresso crescente no estudo dos processos cognitivos básicos, que acabou por constituir um campo de estudo amplo e sofisticado: a Cognição Social. Trata-se da área que estuda cientificamente como as pessoas pensam a respeito de outras pessoas e de seu mundo social.
A partir dos anos 1990, outro desenvolvimento importante ocorreu na Psicologia Social: a aproximação da disciplina com a Biologia e com a Psicologia Evolucionista, que busca aplicar as idéias básicas da evolução estendendo-a à compreensão do comportamento social humano. Foi também nesse período que psicólogos sociais passaram a estudar o cérebro na tentativa de identificar as relações entre seu funcionamento e as interações sociais entre os indivíduos. Surge, então, a Neurociência Social Cognitiva.
A Psicologia Social naturalmente não constitui o único campo de estudo interessado no comportamento social. Todavia, a área se diferencia de disciplinas como a Sociologia e a Antropologia, por exemplo, fundamentalmente pelo uso sistemático do método científico, pela ênfase colocada no papel da situação nas causas do comportamento social, pelo estudo dos processos sócio-cognitivos e das diferentes individuais como antecedentes do comportamento, bem como pelo foco no indivíduo em sua circunstância social (e não em grandes grupos ou sociedades).
 
Fonte:

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PSICOLOGIA HOSPITALAR



Por por Iury Viana
 
A Psicologia Hospitalar é mais uma das áreas de atuação da psicologia. Ela atua em instituições de saúde, com um atendimento e prestação de serviços a nível secundário e a nível terciário da atenção à saúde, a nível primário fica sobre responsabilidade do Programa Saúde da Família (PSF). O Psicólogo Hospitalar também pode atuar em instituições de ensino, visando um aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais nesta área.
Ele atende não só aos pacientes, como também a família do mesmo, a comunidade no qual o psicólogo atua, membros da equipe multidisciplinar e administrativa, mas tudo visando o bem estar físico/emocional do paciente.
Oferece e desenvolve atendimento e diferentes atividades em diferentes níveis de tratamento, mas tendo como foco o acompanhamento e avaliação dos processos psíquicos do paciente que tem que enfrentar um procedimento médico, visando a promoção e recuperação do paciente em nível físico, emocional e psicológico. O psicólogo não deve diagnosticar a doença, mas sim o que a doença faz o paciente sentir.
No entanto, isso tudo não quer dizer que o diagnóstico médico não seja importante - ele é. Pois o diagnóstico médico traz informações imprescindíveis sobre a evolução clínica do paciente e o seu prognóstico, fornecendo subsídios para o trabalho futuro do psicólogo hospitalar. Sob a perspectiva do trabalho do psicólogo, deve-se estar atento, principalmente, como o paciente reage frente à doença (diagnostico reacional), como a sua vida psíquica e social podem interferir na dinâmica subjetiva (diagnostico situacional) e ainda como se estabelecem as relações psicológicas entre o paciente, a família e a equipe de saúde (diagnóstico transferencial).
O Psicólogo Hospitalar promove intervenções em várias relações no qual o paciente se insere, como médico/paciente, família/paciente, paciente/paciente. Como também na questão do paciente e sua relação com o processo de adoecer e hospitalização e observar as manifestações emocionais e psíquicas que emergem diante desta situação.
No trabalho com a equipe multidisciplinar, que por muitas vezes é interdisciplinar, se busca adotar a melhor forma para fornecer segurança e apoio para o paciente e seus familiares, como também ajuda no desenvolvimento da reflexão da equipe e numa melhor maneira para sanar as dificuldades operacionais da equipe.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O Papel Do Psicólogo Na Inclusão Social Dos Portadores De Necessidades Especiais

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Por: Rafaelly Aline Coelho

A educação especial baseia-se no atendimento única e exclusivamente de alunos com determinadas necessidades especiais. O educador o acompanha no decorrer das aulas ao seu lado, dando-lhe um atendimento especial voltado a ele. Desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades para todos independente de suas diferenças, dando ênfase em que todos deverão ter acesso a uma educação com qualidade. Conforme BIANCHETTI, (1998, p.3):

os olhos são considerados também o meio de comunicação entre o mundo interior dos seres humanos e o exterior. Fala-se dos olhos como as janelas da alma. Os gregos utilizavam a palavra empatia para significar a capacidade de olhar pelo olho do outro, pela perspectiva do outro, capacidade esta considerada como a forma suprema de solidariedade.

É trabalhoso lidar com o diferente, abrir portas e quebrar fronteiras quando vivemos ainda em um mundo preconceituoso. Nem todos estão aptos e de mente aberta para aceitar e saber viver com as diferenças do outro.
Para o portador de necessidades especiais também não é fácil ser integrado na sociedade, pois a cada dia é uma nova dificuldade, seja de locomoção, de preconceito do outro para consigo ou até mesmo as suas próprias limitações, que já são uma grande barreira para eles.
A educação especial baseia-se no atendimento única e exclusivamente de alunos com determinadas necessidades especiais. O educador o acompanha no decorrer das aulas ao seu lado, dando-lhe um atendimento especial voltado a ele. Desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades para todos independente de suas diferenças, dando ênfase em que todos deverão ter acesso a uma educação com qualidade.