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domingo, 30 de setembro de 2012

Introdução à atuação em Psicologia Organizacional e do Trabalho

De acordo com o CATÁLOGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES (CBO) o psicólogo do trabalho é um profissional que "exerce atividades no campo da psicologia aplicada ao trabalho, como recrutamento, seleção, orientação, aconselhamento e treinamento profissional, realizando a identificação e análise das funções, tarefas e ocupações, organizando e aplicando testes e provas, realizando entrevistas, sondagens de aptidões e de capacidade profissional e no acompanhamento e avaliação de desempenho de pessoal, para assegurar às empresas ou por quem quer que se dêem as relações laboratoriais, a aquisição de pessoal dotado das habilidades necessárias, e ao indivíduo maior satisfação no trabalho".
psicologia organizacionalEsse campo permite ao psicólogo atuar no aperfeiçoamento e melhoria das condições de vida, trabalho e saúde de trabalhadores nos diferentes setores da economia. No que se refere ao alto desempenho, os profissionais da área de Psicologia Organizacional e do Trabalho podem atuar em diversas frentes, tais como na criação e avaliação de ações de treinamento, desenvolvimento e educação (TD&E), no planejamento de gestão de pessoas, na seleção de profissionais, em planos de ascensão profissional e na orientação de carreira. Em termos de bem-estar, os psicólogos podem atuar na criação de programas de qualidade de vida, na prevenção de doenças ocupacionais, na formulação de estratégias para melhoria do clima organizacional e da satisfação dos empregados. Além disso, a participação em projetos estratégicos dos diversos setores da organização é essencial para identificar e reduzir possíveis impactos negativos na vida das pessoas, bem como para potencializar efeitos positivos.
A Psicologia Organizacional e do Trabalho existe, como área de atuação, de várias formas dentro das grandes corporações. Na maioria das empresas, os profissionais da área são contratados como Analistas de Recursos Humanos ou Consultores Internos de Recursos Humanos ou de Gestão de Pessoas e atuam em todos os subsistemas de Gestão de Pessoas, principalmente em Recrutamento e Seleção e em Desenvolvimento. Outras possibilidades de atuação se concentram basicamente nos Programas de Qualidade de Vida no Trabalho – QVT.
Toledo (1986) considera a Psicologia Organizacional como o estudo do fator humano na organização. Este estudo abrange a atração, retenção, treinamento e motivação dos recursos humanos na empresa, assim como a criação de condições organizacionais de trabalho que auxiliem na criação de clima propício para que funcionários possam atingir suas metas de trabalho e desenvolvimento profissional A psicologia organizacional em seu contexto mais amplo, coloca ênfase nos aspectos grupais e organizacionais do trabalho.
Deve propiciar condições adequadas para que os funcionários executem suas atividades, atinjam suas metas e se desenvolvam junto a organização.

sábado, 29 de setembro de 2012

PSICOTERAPIA BREVE

As raízes da Psicoterapia Breve de orientação psicodinâmica se situam nos primeiros trabalhos desenvolvidos por S. Freud no início da Psicanálise, quando realizava atendimentos clínicos de curta duração e eficazes, aplicando uma técnica rápida e objetiva. Essa prática foi posteriormente modificada por ele em razão de um desenvolvimento da sua teoria na direção de uma formulação mais complexa.
Foi S. Ferenczi o primeiro discípulo de Freud a propor técnicas ativas para diminuir a duração do tratamento psicanalítico que, com a colaboração de O.Rank, em 1924, introduziu, no universo psicanalítico, novos conceitos que viriam a se tornar básicos para a Psicoterapia Breve atual. Já nessa época, eles enfatizaram a maior importância dos fatos da vida atual do paciente em comparação com suas experiências infantis.
Antecipando a atual abordagem cognitiva, entenderam que se deveria utilizar os processos intelectuais para modificar fatores emocionais na experiência dos pacientes. Propuseram, ainda, o estabelecimento de uma data para o término do tratamento e se referiram à importância do nível de motivação do paciente como fator de fundamental relevância para o sucesso do tratamento.

Em 1946, F. Alexander e T. French introduziram, ainda no campo da Psicanálise, o conceito de Experiência Emocional Corretiva - um dos conceitos fundamentais da atual técnica de Psicoterapia Breve."Franz Alexander chegava mesmo a propor que seu modelo terapêutico fosse considerado como uma 5ª etapa da evolução da Psicanálise. Sabemos hoje que, na verdade, o que ele estava propondo era uma abordagem terapêutica diferente, que viria a ser o fundamento da técnica atual de PB". ( Lemgruber, V., 1997b,pg.20)A história da Psicoterapia Breve segue-se com o surgimento de terapias modernas e dinâmicas através dos estudos de D.Malan - responsável pelo conceito de Foco - J. Mann, P. Sifneos, H. Davanloo e M. Balint. Posteriormente surgem as terapias comportamental e cognitiva, assim como os primeiros manuais de P.B. de orientação psicodinâmica, até chegarmos aos tempos atuais com o modelo integrado da psicoterapia e farmacologia, resultado do entendimento moderno de uma abordagem psicoterapêutica que considera a integração cérebro-mente, fortemente embasado pelos últimos estudos das Neurociências.
Na América Latina, a P.B. se desenvolveu, em primeiro lugar, na Argentina sob a influência da Psicanálise inglesa representada pelo grupo da Tavistock Clínica, especialmente Malan e Balint. Integram com destaque o grupo argentino, H. Kesselman - que publicou, naquele país, o primeiro livro sobre o assunto - Fiorini, autor que enfatizou o conceito de Experiência Emocional Corretiva e M. Knobel, que se radicou no Brasil, desenvolvendo seus estudos na UNICAMP, em São Paulo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Terapia Familiar Sistêmica

 
Por Michele Valeska Méndez
A Terapia Familiar Sistêmica surgiu nos anos 50, Palo Alto, na Califórnia, a partir do trabalho desenvolvido por Gregory Bateson e um grupo de colaboradores, com famílias de esquizofrênicos. Esta teoria baseia-se na teoria Geral dos Sistemas, iniciada por Von Bertallanfy em 1947. A partir desta Teoria não se pode mais ignorar a pluralidade de causas que determinam em um dado momento uma situação, toda conduta é complexa, seja qual for o aspecto que se estiver focando, é uma parte de um todo mais amplo...

"O universo deixa de ser visto como uma máquina composta de uma infinidade de objetos, para ser visto e descrito como um todo dinâmico, indivisível, cujas partes estão essencialmente inter-relacionadas e só podem ser entendidas como modelos de um processo cósmico". (Assis apud Episteme, 1995, p.120)

A Teoria da Terapia familiar está fundamentada no fato de que o homem não é um ser isolado, mas um membro ativo e reativo de grupos sociais. O indivíduo é um sistema, que por sua vez é um subsistema de um sistema maior que é a família, que por sua vez é um subsistema de um sistema maior que é a sociedade.

"A concepção sistêmica da vida baseia-se na consciência do estado inter-relacionado e interdependência essencial de todos os fenômenos-físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Isso significa formular gradualmente uma rede de conceitos e modelos interligados e, ao mesmo tempo, desenvolver organizações sociais correspondentes. Nenhuma teoria ou modelo será mais fundamental do que o outro, e todos eles terão que ser compatíveis". (Capra apud Assis, 1995, p. 123)

O indivíduo influencia o seu contexto, e é por ele influenciado, este indivíduo que faz parte de uma família, membro de um sistema social, ao qual deve se adaptar. Suas ações são governadas pelas ações do sistema, e estas características incluem os efeitos de suas próprias ações passadas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PSICOLOGIA DO TRÂNSITO; O QUE É E PARA QUE SERVE


 Por Reinier J. A. Rozestraten
 
A Psicologia do Trânsito surgiu como consequência de numerosas pesquisas em dezenas de institutos, laboratórios e centros de pesquisa nas últimas duas décadas. Podemos definí-la como o estudo científico do comportamento dos participantes do trânsito, entendendo se por trânsito o conjunto de deslocamentos dentro de um sistema regulamentado. Este tipo de Psicologia estuda, portanto o comportamento dos pedestres - de todas as idades -, do motorista amador e profissional, do motoqueiro, do ciclista, dos passageiros e do motorista de coletivos, e num sentido mais largo ainda, de todos os participantes do tráfego aéreo, marítimo, fluvial e ferroviário. De modo geral, no entanto, a Psicologia do Trânsito se restringe ao comportamento dos usuários das rodovias e das redes viárias urbanas. Este comportamento, aparentemente simples, é na realidade bastante complexo. Ele pode incluir processo de atenção, de detecção, de diferenciação e de percepção, a tomada e o processamento de informações, a memória a curto e a longo prazo, a aprendizagem e o conhecimento de normas e de símbolos, a motivação, a tomada de decisões bem como uma série de automatismos percepto-motores, de manobras rápidas e uma capacidade de reagir prontamente ao feedback, a previsão de situações em curvas, em cruzamentos e em lombadas, e também, uma série de atitudes em relação aos outros usuários, aos inspetores, às normas de segurança, ao limite de velocidade, etc.
Uma análise detalhada da tarefa do condutor de veículos revela uma infinidade de fatores, cada um dos quais pode ser importante para evitar um acidente, merecendo portanto ser assunto de um estudo aprofundado. A metodologia não difere essencialmente daquela usada nas outras áreas de Psicologia: ao lado de muitos estudos experimentais, realizados em laboratórios, tem sido desenvolvidos numerosos estudos observacionais feitos nas rodovias e nos cruzamentos urbanos, alem de análises pormenorizadas dos casos de acidentes. Entre o método de observação em situação real e o experimento no laboratório está o método que usa simuladores, estes últimos variando do mais simples ao mais sofisticado. Tem sido também utilizados em pesquisas, carros equipados com todos os registradores possíveis de movimentos e modificações fisiológicas durante a direção do veículo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Psicologia Forense

 
A psicologia forense ou judiciária é um campo da psicologia que consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos propósitos do direito. Dedica-se à proteção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, da perspetiva psicológica.
Enquanto que a psicologia é o estudo do comportamento humano e animal, o termo forense refere-se, num sentido restrito, às situações que se apresentam nos tribunais. Deste modo, a psicologia forense são todos os casos psicológicos, que são levados a tribunal.
Por outras palavras, esta ciência (tal como a psiquiatria forense) nasceu da necessidade de legislação apropriada para os casos dos indivíduos considerados doentes mentais, apesar de terem cometido atos criminosos ou pequenos e grandes delitos. Um crime é uma grave infração que envolve um atentado à vida humana ou uma séria ação antissocial, por sua vez, um delito é uma infração que resulta da violação às leis que vigoram.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O que é Psicoterapia Analítica Funcional?

Por  Victor Mangabeira
A FAP surge de maneira sistemática na década de 90 como uma proposta de psicoterapia baseada na análise do comportamento. Portanto, a FAP é uma das possibilidades de atendimento dentro da Terapia Comportamental. Durante o período de seu surgimento os terapeutas comportamentais focavam sua atenção para um aspecto da terapia que até então não havia recebido toda a devida análise: a relação terapêutica. Até aquele momento a relação terapêutica era utilizada para estabelecer o contato entre terapeuta e cliente necessário para aplicação de técnicas comportamentais. A FAP e outras propostas surgidas nesse período (assim como a própria Terapia Comportamental) passaram a estudar a interação terapêutica (quando separamos a relação na díade composta por terapeuta e cliente) como próprio instrumento de mudança em terapia. Mas o que isso significa? Significa dizer que a relação entre terapeuta e cliente, apesar de conter algumas especificidades, é uma relação como qualquer outra na vida do cliente. Assim, durante a interação com o terapeuta o cliente apresenta comportamentos semelhantes àqueles que ele apresenta ao se relacionar com outras pessoas em sua vida. Claro que a não são comportamentos iguais, mas isso é importantíssimo de ser notado pelo terapeuta. Como se trata de um tipo de Terapia Comportamental que aborda a interação entre cliente e terapeuta, o processo psicoterápico costuma muitas vezes ser intenso. Isto é, uma relação honesta, de cumplicidade e entrega é necessária. Nem todos os terapeutas trabalham com essa abordagem e nem todos os clientes precisam desse tipo de trabalho. Cabe ao terapeuta experiente nessa abordagem selecionar os momentos da terapia em que um trabalho como esse seja recomendado e produtivo. Em minha experiência clínica trabalhei muitas vezes utilizando a FAP e percebo que se trata de intervenções intensas e profundas, mas que promovem mudanças que demorariam a ser alcançadas de outras formas. A FAP tenta utilizar a interação terapeuta-cliente visto que esta é uma das poucas informações que o terapeuta clínico pode ter acesso direto. Para um acesso às relações tais quais se dão fora da clínica precisaríamos de um terapeuta extra-consultório (ou acompanhante terapêutico). Muitas vezes as pessoas não dispõem de tempo ou sentem-se desconfortáveis com esse tipo de trabalho.

 
A FAP é recomendada para pessoas que sofrem de problemas em relacionamentos interpessoais. Em alguns casos as pessoas não percebem que parte de seu sofrimento é originado nesse tipo de problema. Cabe ao terapeuta que utiliza a FAP identificar essas interações em seus clientes, apontar tais problemas e auxiliá-los a encontrar maneiras mais eficazes de se relacionar (que não produzam tanto sofrimento). Para um contato mais aprofundado com a FAP, desde questões teóricas até de aplicação, sugiro os livros presentes nas referências. Dúvidas e questões também podem ser enviadas diretamente pelo site.
 
 Fonte: http://www.nucleopercepcao.com.br/2011/07/o-que-e-psicoterapia-analitica-funcional/
Referências Bibliográficas
Kanter, J., Tsai, M., & Kohlenberg, R.J. (Eds.) (2010). The practice of Functional Analytic Psychotherapy. New York: Springer.
Kohlenberg, R. J., & Tsai, M. (1991). Functional Analytic Psychotherapy: A guide for creating intense and curative therapeutic relationships. New York: Plenum.
Tsai, M., Kohlenberg, R.J., Kanter, J., Kohlenberg, B., Follette, W., & Callaghan, G. (2008). A guide to Functional Analytic Psychotherapy: Awareness, courage, love and behaviorism. New York: Springer.

PSICOLOGIA DO ESPORTE


Por:  Valéria Sapienza

Psicologia do Esporte tem como objetivo compreender e lidar com os fatores psíquicos que interferem nas ações do exercício físico e no esporte. Além disso, precisamos estar atentos na influência dos fatores cognitivos, motivacionais e emocionais que estão diretamente ligados na questão do desempenho esportivo.
O Psicólogo do Esporte precisa estar atento a tudo que diz respeito ao atleta. Precisa trabalhar toda a sua história de vida dentro do esporte e dentro da modalidade.
É importante lembrar que o atleta, antes de ser um atleta é um ser humano e precisa ser tratado como tal. O trabalho com equipe multidisciplinar (Psicólogo/ Médico/ Fisioterapeuta/ Nutricionista/ Educador Físico...) tem mostrado um resultado interessante para o atleta, seja de modalidade individual ou coletiva. O trabalho precisa envolver todas as áreas, para que o trabalho seja realmente efetivo.
O trabalho na área é realizado nos períodos pré-competitivos, durante a competição e pós-competitivos, dando assim um suporte completo ao atleta e a equipe.



fonte: http://www.lifepsicologia.com.br/lifepsicologia/psicologia_esporte/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Psicologia Ambiental


Por Ana Lucia Santana
A Psicologia Ambiental é um campo bem recente na esfera psicológica. Ela pesquisa o comportamento do Homem na sua relação com o meio ambiente, tanto o artificial quanto o natural. Dos anos 60 para cá vem surgindo estudos neste domínio, o qual interage com disciplinas como a sociologia e a antropologia urbana, ergonomia, desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal, arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras.
Ela está inserida, portanto, em uma organização interdisciplinar, pois abrange uma ampla área, que propicia a realização de pesquisas sobre os mais variados eventos. Assim, ela se vale de uma multi-metodologia. As diversas disciplinas que se unem no esforço da compreensão da estruturação do espaço físico na sua conexão com o Homem, abordam partes distintas deste conhecimento, constituindo o que internacionalmente se denomina de environment-behavior relation, traduzido em nosso idioma como relação indivíduo-ambiente.
Este campo da psicologia surge com o psicólogo Kurt Lewin, um dos pioneiros dos estudos deste ramo científico. Ele percebe a importância de que se reveste a interação do ser humano com o ambiente que o circunda. Ele tinha como meta precisar qual o poder que o ambiente exerce sobre o Homem, a conexão com ele concretizada, a maneira distinta dos indivíduos atuarem, reagirem e se estruturarem, de acordo com o ambiente em que vivem. Ele e outros estudiosos começaram a perceber o destaque que as questões ambientais passaram a ter no processo de simbolização coletiva.
No Brasil, é necessário que o profissional se gradue em Psicologia, mas é também exigido que ele apresente um bom conhecimento de pelo menos uma das áreas que interagem com a Psicologia Ambiental, citadas acima.
De acordo com a Psicologia Ambiental, o meio ambiente é compreendido como uma soma das contexturas em que o Homem atua, desde sua moradia, até o local de trabalho, a escola, a rua, a natureza, etc. Elas influenciam mais a vida comportamental coletiva do que a individual.
Esta especialidade da psicologia revela em si pelo menos cinco princípios essenciais, os quais devem ser investigados por qualquer pesquisador que se interesse por este campo: perceber que se pode mudar o meio ambiente; este campo deve marcar sua presença em todos os eventos rotineiros da vida humana; o contexto ambiental e as pessoas devem ser vistas como algo único, interconectado; levar em conta que o ser age sobre o meio da mesma forma que este atua sobre a pessoa; e a pesquisa deve sempre ser realizada com a assessoria de outras disciplinas científicas.
   
Fontes
<http://www.infoescola.com/psicologia/psicologia-ambiental/>
http://www.psi-ambiental.net/IN/que_e_psiamb.htm

PSICOLOGIA DA RELIGIÃO

  Por Filipe Rhuan Vieira de Sá Cruz

 
Definição Psicologia da religião é o estudo do fenômeno religioso do ponto de vista psicológico, ou seja, a aplicação dos princípios e métodos da psicologia ao estudo científico do comportamento religioso do homem, quer como indivíduo, quer como membro de uma comunidade religiosa. Nessa definição, &quot;comportamento religioso&quot; refere-se a qualquer ato ou atitude, individual ou coletiva, pública ou privada, que tenha específica referência ao divino ou sobrenatural. Obviamente, esse divino ou sobrenatural é definido em termos da fé pessoal de cada indivíduo.
História da Psicologia da Religião Apesar do esforço de alguns de enquadrar a psicologia da religião no campo geral da psicologia científica, ainda existem certas barreiras que impedem tal relação mais íntima. Na proporção, porém, em que melhores métodos de pesquisa forem introduzidos no estudo psicológico do fenômeno religioso, a psicologia da religião desfrutará status acadêmico mais favorável.

Psicologia Positiva




A psicologia positiva apareceu nos anos 90 do século passado, nos Estados Unidos, por intermédio de Martin Seligman. Cansado de estudar casos de depressão, o ex-presidente da Associação Americana de Psicologia decidiu dedicar-se a entender as origens da felicidade. Os resultados de seu trabalho foram condensados em sua obra Felicidade Autêntica. Segundo o autor, a felicidade é algo que deve ser cultivado diariamente, com bom-humor, otimismo e gentileza. Na verdade, desde tempos imemoriais os profissionais da saúde se preocupam com a ação que as emoções exercem sobre o organismo humano.
Ela estabelece justamente o teor dessa influência no equilíbrio dos corpos físico e mental. Uma das idéias principais desta teoria é a ‘resiliência’, ou seja, o poder humano de se manter firme diante dos infortúnios, adaptando-se a eles. Esta vertente procura quebrar os vínculos que prendem o pensamento humano a uma concepção negativista sobre a jornada existencial do homem. Inspirada pela psicologia humanista, ela tem como foco a natureza positiva das experiências e vivências do indivíduo, embora não descuide das pesquisas sobre a patologia, o lado sombrio da psique. A diferença é que a ênfase recai agora sobre a esfera iluminada da mente, visando promover qualidade de vida.

domingo, 23 de setembro de 2012

O que é Psicologia Evolutiva?

Por William A. Spriggs

evol1.jpg (14720 bytes)A Psicologia evolutiva é a ciência que busca explicar, graças aos mecanismos universais de comportamento, o porquê das ações dos seres humanos. A Psicologia evolutiva procura reconstruir os problemas com os quais nossos ancestrais se defrontaram em seus ambientes primitivos, e os comportamentos de solução de problemas que criaram para resolver esses desafios específicos. A partir da reconstrução dessas adaptações de solução de problemas, essa ciência tenta estabelecer as origens comuns de nossos comportamentos ancestrais, e como essas origens comportamentais se manifestam atualmente em culturas nas mais remotas regiões de nosso planeta. O objetivo último é o comportamento que visa a transmissão dos genes de uma geração à geração seguinte. De acordo com a definição proposta por Tooby e Cosmides:"A psicologia evolutiva constitui-se simplesmente na psicologia que leva em consideração os conhecimentos adicionais que a biologia da evolução tem a oferecer, na expectativa de que a compreensão do processo que moldou a mente humana impulsionará a descoberta de sua arquitetura."
UMA EXPLICAÇÃO MAIS DETALHADA:
A crença de que todos os seres humanos possuem áreas inatas em seus cérebro que possuem conhecimentos específicos que os auxiliam a adaptar-se aos ambientes locais, constitui o cerne da psicologia evolutiva. Essas áreas são altamente especializadas e são ativadas somente quando se necessita alguma informação. Essas áreas, ao serem ativadas, fornecem ao cérebro determinados algoritmos (instruções estruturadas) que evoluíram a partir de nossos remotos ancestrais, transmitidos para adaptar-se a todas as situações com que nós, enquanto seres humanos, agora nos defrontamos. Alguns cientistas postulam a hipótese de que essas áreas estão interconectadas às áreas de memória a longo prazo e que nos auxiliam na resolução de problemas.
Essas áreas cerebrais são conhecidas por uma variedade de denominações:

Judith Beck fala sobre Terapia Cognitiva


O QUE É FENOMENOLOGIA-EXISTENCIAL?

Muito interessante, para aqueles que pretendem saber um pouco mais sobre psicologia fenomenológica existencialista, esse texto traz um belo resumo. Boa leitura!

A Psicologia tradicionalmente possui diversas linhas de trabalho que orientam o profissional das mais variadas formas, incluindo diferenciação de método, visão de homem, técnicas de atuação, etc. No entanto, existe um crescente interesse pelo método fenomenológico e pelo pensamento existencial. Como se vê na vasta publicação do assunto na área da psicologia e da psiquiatria.

A psicologia pensada sob a perspectiva fenomenológico-existencial apresenta-se como uma busca à prática do método fenomenológico de Husserl, compreendendo o existir com base na filosofia existencial conforme os pensamentos de Heidegger e Merleau-Ponty.

O método fenomenológico e o pensamento existencial possuem a proposta de esclarecer sobre o ser do homem, revelando suas estruturas existenciais e abandonando qualquer teoria desvinculada do verdadeiro sentido da existência. Ou seja, tal abordagem tenta alcançar o sentido da existência humana em sua totalidade, sem tomar a priori aspectos definidores de cada indivíduo, que possam desfigurar o fenômeno que se mostra. Assim, o homem é tomado como indefinível, no sentido de não ser classificado a partir de axiomas ou sistemas explicativos da existência humana.

Resumo histórico do pensamento psicológico

Por Rafael Plebeu

Filosófico interesse da mente e do comportamento remonta a antigas civilizações do Egito , Grécia , China e Índia . Pre-datando Sigmund Freud e Carl Jung por quase 1000 anos, a psicoterapia foi realizada por médicos islâmicos naqueles com doença mental em hospitais psiquiátricos construído já no século 8, em Fez, Marrocos.

Psicologia como um campo auto-consciente de estudo experimental começou em 1879, quando Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório dedicado exclusivamente à investigação psicológica, em Leipzig . Outros fatores que contribuem cedo para o campo incluem Hermann Ebbinghaus (um pioneiro no estudo da memória ), William James (o pai americano de pragmatismo ) e Ivan Pavlov (que desenvolveu os procedimentos associados ao condicionamento clássico ).

Logo após o desenvolvimento da psicologia experimental, vários tipos de psicologia aplicada apareceu. G. Stanley Hall trouxe pedagogia científica para os Estados Unidos da Alemanha no começo de 1880. John Dewey é a teoria educacional da década de 1890 foi outro exemplo. Também em 1890, Hugo Munsterberg começou a escrever sobre a aplicação da psicologia para, a lei, a indústria e outros campos. Lightner Witmer estabeleceu a primeira clínica psicológica na década de 1890. James McKeen Cattell adaptado Francis Galton 's métodos antropométricos para gerar o primeiro programa de teste mental na década de 1890. Em Viena, entretanto, o psiquiatra Sigmund Freud desenvolveu uma abordagem independente para o estudo da mente chamada psicanálise , que tem sido muito influente.

2_20090728_psicologico_001 O século 20 viu uma reação a Edward Titchener é crítica "de Wundt do empirismo. Isso contribuiu para a formulação do behaviorismo por John B. Watson , que foi popularizada por BF Skinner . Behaviorismo propõe limitar estudo psicológico ao de comportamento manifesto, pois isso poderia ser quantificados e facilmente mensuráveis. Behavioristas consideravam o conhecimento da " mente "muito metafísica para atingir cientificamente. As últimas décadas do século 20 viu o declínio do behaviorismo ea ascensão da ciência cognitiva , uma abordagem interdisciplinar para estudar a mente humana. A ciência cognitiva volta a defender a "mente" como objeto de investigação, utilizando as ferramentas da psicologia evolutiva , lingüística , ciência da computação , filosofia , o behaviorismo , e neurobiologia . Esta forma de investigação que propôs uma ampla compreensão da mente humana é possível, e que tal entendimento pode ser aplicado a outros domínios de investigação, como ainteligência artificial.




Referências:

http://redepsicologia.com/historia-da-psicologia

Fonte: <http://psicologianoboteco.blogspot.com.br/2011/05/resumo-historico-do-pensamento.html>

sábado, 22 de setembro de 2012

Um pouco sobre a história da Psicologia


Pra iniciar nosso Blog, um pouco da história da psicologia. Entre os vários artigos encontrados optamos por esse que é de fácil compreensão e traz no seu enuciado a clareza nas informações. Boa leitura.

Como surgiu a Psicologia?

Durante dois mil anos a Psicologia existiu amorfa e indiferenciada, pois estava fundida à Filosofia, e tinha por preocupação embrionária o homem enquanto um ser possuidor de “algo” além de seu corpo material e sensorial. Dessa forma, a primeira grande definição de Psicologia como estudo da alma perdurou durante muito tempo. Contudo, essa é uma definição muito controversa, pois o termo “alma” abre um leque imenso de formas de compreensão, uma vez que os homens nunca deixaram de discutir quando não de disputar, a respeito da natureza, da função e até da realidade da alma.
Refletir sobre a alma suscita questões inquietantes, enigmáticas e infinitas. Por isso, vamos pontuar as transformações sofridas pelo significado da alma, através da própria evolução do pensamento da humanidade. Isso nos dará um suporte necessário para a compreensão do surgimento da Psicologia.

O SIGNIFICADO DA ALMA NOS PENSAMENTOS MÍTICO E PRÉ-SOCRÁTICO